Gente que Resolve, por Chip Heath e Dan Heath | Como Fazer as Melhores Escolhas em Qualquer Momento da Sua Vida | Sumário


Pesquisas em psicologia revelaram que nossas decisões são atrapalhadas por uma série de preconceitos e irracionalidades. Nesse livro, Chip e Dan Heath (os renomados autores de A Guinada (Switch) e Ideias que Colam (Made to Stick)), com base em um estudo exaustivo da literatura de tomada de decisões, apresentam um processo de quatro etapas projetado para neutralizar esses distúrbios. 

Escrito em um estilo envolvente e interessantemente legível, a obra leva os leitores a uma jornada inesquecível, desde o engenhoso truque de decisão de uma estrela do rock até a aquisição desastrosa de um CEO. Além disso, revela uma única questão que frequentemente pode resolver decisões pessoais espinhosas.

#1 Enquadramento estreito
  • Dado momento, é necessário que você faça uma decisão, mas o estreitamento faz com que você não perceba todas as escolhas disponíveis.
    • Começa a pensar de forma binária.
  • Fuja da binaridade 
    • Não se limite sempre ao “Isso ou aquilo”.
      • Comece a escolher o "Isso E aquilo".
    • Comece a tentar obter ambas as coisas se possível. 
    • Verifique todas as opções possíveis.
  • Custo de Oportunidade
    • É o que perde ao escolher algo em detrimento de outra coisa.
      • Quais as vantagens das opções disponíveis? 
      • Você ganha mais escolhendo A ou B?
    • Saiba o que está em jogo, calcule o custo de oportunidade e decida.
  • Desaparecer com opções
    • Imagine que um gênio da lâmpada, em vez de lhe dar três desejos, fizesse sua principal opção desaparecesse? 
      • O que faria?
  • Multirrastreamento 
    • Considere mais de uma opção simultaneamente.
      • Com mais possibilidades, você não fica bitolado por uma dela, aumentando seus horizontes.
    • Essa tática serve muito bem para traçar planos secundários.
    • Contudo, não adicione opções demais à mesa.
      • Poderá ocasionar paralisia de decisão.
  • Fale com terceiros
    • Busque conversar com indivíduos que já passaram pelo que está passando ou já resolveram o mesmo problema.
    • Ao tentar obter informações e testá-las contra a realidade, uma ótima pedida é consultar um experto ou profissional da área.

#2 Confirmações Tendenciosas

  • Tendemos a acreditar em coisas de acordos com nossas predisposições intelectuais. 
    • Selecionamos e buscamos informações que suportam nossas crenças.
  • Neste caso, você até verifica as opções, mas seu viés faz com que você escolha as que lhe agradem mais, não sendo necessariamente as melhores.
  • Esse é o velho “Vemos o que queremos”.
    • Você ver uma notícia que gosta, mas esquece de confirmá-la como verídica.
    • Você acredita em seu amigo por confiar nele, não comprovando o que ele diz.
  • Se você possui uma posição política bem definida, muito provavelmente, você irá visitar mais sites, portais, canais, grupos e páginas que suportam seu ponto de vista.
  • Confirme as desconfianças 
    • Suspeitas e presunções devem ser lidadas de acordo com a realidade, não de acordo com o que lhe convém.
      • Como você pode sair da sua cabeça e coletar informações que você possa confiar?
  • Considere o contrário
    • Conjecture ficar com o contrário do que instintivamente quer escolher.
      • Essa disciplina começa com a vontade de provocar discordâncias construtivas.
  • Questões combativas
    • Faça-se questões que tentem levar você a desistir da decisão tomada.
      • Vale ressaltar que as questões devem ser mais num tom provocativo ou estimulante. 
  • Mais zoom, menos zoom
    • Aumente o zoom para tentar ver o máximo de itens que envolvem a situação.
    • Diminua o zoom para ver cada aspecto da situação com mais detalhes.

#3 Emoções de Período Curto

  • Muitas vezes, tomaremos decisões moderadas por nossas emoções. 
    • Sendo emoções mutáveis e fadáveis, não é uma boa deixá-las interferir em suas decisões
  • Não decida algo caso esteja num estado emocional alterado ou instável.
  • Peça conselhos de outras pessoas
    • Elas não sentem o mesmo que você está sentindo no momento, então poderão oferecer decisões mais neutras.
      • Brigou com os pais? Fale com pessoas maduras e sensatas sobre a situação.
  • Pensando no futuro
    • Sempre que for fazer uma decisão carregada de emoção, tente imaginar como você estará depois de 10 minutos, 10 dias ou 10 anos após tomar a decisão. 
      • Será que terá valido a pena? 
  • Honre suas prioridades
    • Defina bem quais sãos suas prioridades em vida.
      • Normalmente, são a família e amigos próximos. 
      • Seria lucrativo priorizar uma garota que acabou de conhecer no lugar de seu amigo de infância?
      • Será que seria proveitoso aceitar aquele emprego que paga mais mesmo que signifique mais estresse e menos tempo com sua família?
  • Troque de perspectiva
    • Indague-se sobre o que um amigo faria ou o que você falaria para ele fazer caso estivesse na mesma situação.


#4 Confiança excessiva

  • Pessoas confiantes demais podem decidir algo errado e seguir até o fim com a decisão.
  • As pessoas pensam que sabem mais do que elas realmente sabem sobre como o futuro será. 
    • O problema é que não sabemos o que não sabemos. 
    • O futuro tem uma estranha habilidade de surpreender.
    • Não podemos examinar o que não podemos ver.
  • Revise suas decisões e aprenda com os erros
    • Principalmente, em relação a decisões importantes.
  • Limite-se em caso de dúvida
    • Em vez de apostar 100 reais, aposte 20.
    • Um empresário deve fazer pequenos testes antes de investir grande em algum projeto.
  • Particionamento
    • Reserve fundos finitos, tempo e outros ativos e revise a decisão antes de aumentar o investimento.
      • Faz parte da natureza humana escalar o investimento em decisões fadadas ao fracasso para tentar dobrá-las a nossa vontade. 
  • Esteja pronto para estar errado
    • Por mais preparado que você esteja para tomar uma decisão, a possibilidade de estar errado sempre está viva.
  • Seja menos otimista
    • Normalmente, as pessoas tendem a escolher através duma forma de pensar única e otimista, não visualizando as incertezas da decisão em si.
    • Nosso julgamento pode estar errado de várias maneiras. 
      • Podemos errar ao não considerar os problemas que podemos encontrar, e é por isso que precisamos discutir e analisar esse possível futuro fracasso.
  • Assuma estar errado
    • Diga a si mesmo que está sendo confiante demais e dê-se uma margem de erro.
      • Confiança demais nos faz ignorar os primeiros sinais de fracasso.
  • Gatilhos
    • Sua função é nos tirar do piloto automático e nos dizer que temos uma escolha a fazer.
      • Se X acontecer, revisarei minha rotina ou padrão de tomada de decisões.
    • Eles podem ser usados para definir um tempo limite ou prazo que, quando atingido, irá requerer uma decisão. 



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