Resolvendo o Quebra-Cabeça da Procrastinação, por Timothy Pychyl | Um Guia Conciso de Estratégias Para Mudar
Procrastinação é o terror de qualquer pessoa produtiva. Ela não só atrasa sua agenda ou afazeres, mas também te faz se sentir bem ao se sabotar.
Essa prática pode ser definida como o adiamento voluntário duma ação que você pretende realizar.
Quando a procrastinação se torna um hábito, ela já age como um tipo de doença. Nesse momento, já passou da hora de você se livrar desse péssimo hábito.
Isso não só afeta diretamente suas atividades diárias, mas também seus objetivos e sonhos em longo prazo. Assim, qualquer ação pode ser vítima da procrastinação: ela pode aparecer ao precisar levar o lixo para fora, estudar e até se exercitar.
Vale ressaltar que a procrastinação nunca é justificável. Ela é, literalmente, um adiamento desnecessário duma tarefa e afins.
Culpa:
- Mesmo sabendo que o sentimento de culpa virá, não deixamos de procrastinar. Isso se dá porque sabemos que não há justificativa válida para o adiamento, mesmo assim o fazemos.
- Mesmo que tentemos justificar e dar desculpas, no fundo, sabemos que não há reais motivos para não ter feito "aquilo ontem".
- Mas por que fazemos isso então?
Dissonância cognitiva:
- Na maior parte das vezes, queremos satisfações e prazeres imediatos. Em outras palavras, a pessoa prefere o prazer da atividade atual a "chatice" da atividade a ser procrastinada.
- Responda: você prefere estudar para pode conseguir um bom emprego daqui a alguns ou assistir agora "só" mais um episódio de sua série favorita?
- Mesmo sabendo que o estudo te proporciona algo de bom, acaba agindo contra esse benefício.
- É nesse momento que a dissonância cognitiva acontece: nossas convicções e ideias são contrariadas pelas nossas próprias ações.
Lidando com a dissonância:
- Há duas formas: mudar o pensamento ou mudar ação.
- Usando o exemplo do estudo acima, o "pensamento" é o fato de a pessoa saber que estudar faz bem. Já a "ação" é a própria procrastinação que contradiz seu próprio pensamento.
- Mudando o pensamento:
- Terceirizar a culpa: a pessoa simplesmente tentar por a culpa de seu adiamento em outra pessoa ou coisa.
- Minimizar os maus efeitos: "Poderia ser bem pior, não é?".
- Distração: "Não posso estudar agora, tenho que prestar atenção nisso aqui".
- Mudar todo o pensamento: "Sabe... talvez estudar não seja tão benéfico assim".
- Mudando a ação:
- Obviamente, estudar faz bem, então você vai (ou deveria) querer se livrar da forma de pensar errônea de que estudar não é a melhor opção. Portanto, suas ações devem ser modificadas para que você possa entrar em consonância.
Mau hábito:
- Como já tido, a procrastinação, se incentivada e praticada continuadamente, pode se tornar um hábito. Então, entender como os hábitos funcionam é um dever inicial.
Incentivos:
- Há quem diga que faria "aquilo" caso estivesse sob pressão. Na verdade, trabalhar sob pressão tende a ocasionar mais erros que o comum. Se o "incentivo" for composto também por um tempo limite, a margem de erro será maior ainda.
- Trabalhar sob pressão pode até fazer você realizar a tarefa em si, mas será que você a fará propriamente?
- Na verdade, dizer que "a falta de pressão é que faz você fazer algo" não passa duma desculpa.
- A dica é procurar bons incentivos: quanto mais motivos você tiver para executar algo, mais propício você estará para começar e finalizar a tarefa em mãos.
Apenas comece:
- O efeito psicológico chamado "Zeigarnik" fará você querer terminar uma tarefa não terminada. Nós simplesmente tendemos a lembrar mais e melhor de tarefas interrompidas e incompletas.
- Trocando em miúdos, só o fato de você começar um afazer, aumenta e muito a chance de você terminá-lo.
- Então, só comece. Não importa onde ou a que horas. Você pode até começar pensando "hoje vou fazer só 50% do planejado", mas no fim poderá acabar realizando todo o planejado.
- Precisa ler 10 paginas? Diga para si mesmo que irá ler apenas 5.
Distrações:
- Quem consegue estudar com a página do Facebook aberta ou com a internet do celular ligada? Impossível! Mensagens e mais mensagens irão usurpar seu foco e desviar sua atenção.
- Isso é péssimo, por exemplo, caso esteja lendo um livro. Na maior parte das vezes você terá que reler todo o parágrafo.
- Use um fone de ouvido para ouvir músicas caso não possa ir para um local silencioso. Claro, se você for como eu, ouça música mesmo estando num local silencioso.
Força de vontade:
- A motivação por trás da tarefa é muito importante. Sua força de vontade dita não só o quanto da tarefa você está "afim" de fazer como também quantas tarefas você está disposto a realizar.
- No entanto, fique ciente que a força de vontade funciona como uma bateria, então prefira realizar as tarefas mais importantes (seguidas pelas mais "chatas", difíceis e desgastantes) logo pela manhã, que é quando sua "bateria" está cheia.
Não tente realizar multitarefas:
- Tentar estudar e cozinhar ao mesmo não só se mostrar improdutivo, mas também pode ser perigoso, já que sua atenção será dividida.
- O mesmo ocorre quando você é constantemente distraído ou tenta fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo:
- Multitarefa não existe. A única coisa que está fazendo é trocar rapidamente seu foco entre as atividades. Na verdade, tentar realizar multitarefas pode se provar perda de tempo e de qualidade no desenvolvimento e cultivação de habilidades.
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