A Arte da Guerra, por Sun Tzu | Review Sumarizado do Livro
Conheça o livro que foi inscrito há mais de 2 milênios para fins militares na China, mas ainda continua a inspirar setores militares de hoje.
Não está numa guerra? Bom, se observar bem, sua vida pessoal ou, principalmente, sua vida profissional podem ser consideradas um tipo de "guerra contemporânea".
O livro é focado no ensino de estratégias funcionais e práticas recomendadas a um líder caso deseje ser bem sucedido no campo de guerra. Porém, ao fazer as devidas adaptações para nossa era, seus ensinamentos podem ser amplamente úteis para a vida moderna.
Conheça seu inimigo e a si mesmo:
- Conhecer seu "inimigo" é de extrema importância. Mas isso não é tudo. Você precisa se conhecer: conhecer suas fraquezas e fortes, vantagens e desvantagens, limites capacidades.
- Seu "inimigo" pode ser, por exemplo, qualquer pessoa que você queira impressionar, como um entrevistador.
- O que aconteceria se estudasse por algumas semanas sobre a história da empresa e se atualizasse sobre as últimas notícias relacionadas a ela?
- Você impressionaria o entrevistador, não só porque pareceria conhecer a empresa, mas também porque saberia dizer mais detalhadamente como e qual seria sua contribuição nela, te elevando sobre os demais concorrentes.
- Seu inimigo também pode ser alguém com quem você esteja competindo.
- Numa disputa amorosa, as fraquezas de seu inimigo podem ser usada contra ele mesmo.
Evite o forte, ataque o fraco:
- Se você quisesse derrubar uma (qualquer) hegemonia cultural ou econômica de hoje, como se sairia?
- Será que você conseguiria criar algo que pudesse competir diretamente com as grandes empresas? Não mesmo.
- Contudo, você poderia, por exemplo, atacar o ponto fraco de alguma marca conhecida.
- Propor maior poder de customização e personalização, maior relação direta entre vendedor e cliente e preço baixo são opções simples, mas efetivas.
- Se seu concorrente possui uma grande rede de assistência técnica, mas não faz atendimentos domiciliares, ataque aí.
- No mundo dos negócios, atacar o ponto fraco pode ser traduzido como "fornecer o que a concorrência não fornece ou fornece insatisfatoriamente".
Verifique os custos:
- Se já está disposto a batalhar, calcule os custos da campanha. O custo pode ser tempo, dinheiro, saúde mental, entre outras coisas.
- Se não tiver tempo, poderá não se preparar o suficiente para a batalha que se segue. O mesmo ocorre com dinheiro, já que poderá não conseguir os recursos necessários.
Faça planos:
- Quanto menos cálculos e planejamentos a pessoa fizer, menos bem sucedido ela será.
- Um bom líder deve criar um caminho específico de ação e determinar claramente qual é o resultado final esperado de tal plano.
Foco em guerra:
- A batalha não deve ser necessariamente longa. Na verdade, tempo é uma commoditie.
- Foque na tarefa em mão e ela será realizada mais rapidamente e com melhor qualidade.
- Tentar ser "multitarefa" pode sair bem caro.
Seus subordinados são seus filhos:
- Trate bem seus subordinados e eles te seguirão até os mais sombrios vales.
- Você é líder, não dono de escravos. Se preferir manter uma relação excessivamente restrita de "patrão-empregado", eles te verão apenas como uma pessoa fria e desmotivadora.
- Se você é daqueles que pega no pé de todo mundo, fará com que as pessoas criem ressentimentos e não te respeitarão como líder. De fato, eles vão querer mais se livrar de você que trabalhar para você.
- Os frutos de seus trabalhos não serão otimizados e sua empresa sofrerá prejuízos.
- Seja mais amigável e empático. Isso fará com que seus funcionários criem uma ligação mais saudável com você. Desse modo, trabalharão mais satisfeitos e serão mais produtivos.
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