Os Segredos da Mente Milionária, por T. Harv Eker | Enriqueça Mudando Seus Conceitos Sobre Dinheiro | Review Sumarizado

Quando vir alguém criticar construtivamente o modo de pensar de alguém pobre, não pense instintivamente que ele é arrogante ou exibido, mas tente compreender seus argumentos. Vale ressaltar ainda que muitas dessas pessoas já foram pobres, então certamente tem o que falar sobre as falhas do mindset dos menos aventurados economicamente.

Como Robert Kiyosaki disse, o pobre aprende a ser pobre através de seu pai pobre. Claro, o pai não ensina porque quer que seu filho seja assim, mas porque nunca teve um "pai rico" (pai, livros, artigos, vídeos etc.) que o instruísse de outra forma. Então, é de responsabilidade de qualquer um que queira se tornar rico mudar tal mentalidade herdada.

Contudo, para mudar sua forma de pensar, é necessário saber como o rico pensa, e isso é o que esse livro propõe: transferir a mentalidade dum milionário e seus segredos para você, o que causará um grande impacto positivo em sua situação financeira.

O rico pensa grande e o pobre pensa pequeno:
  • Ao ir ao mercado, o pobre gasta uma hora a mais para que possa economizar uns 20 centavos em cada mercadoria.
    • E isso não ocorre apenas no mercado. O pobre desperdiça seu tempo em várias situações para poder poupar uma quantia ridícula.
  • Em contrapartida, o rico sabe o valor do tempo, e uma hora não vale cinco reais a menos no fim das compras.
    • Na verdade, ele consegue converte esse tempo em muito mais dinheiro.
    • Imagine poupar em média 3 horas ao dia. Serão 21 horas por semana. Praticamente um dia a mais na semana para aproveitar duma forma melhor.
O rico foca nas oportunidades, o pobre foca nos obstáculos:
  • Ao pensar em iniciar um projeto, como um novo negócio, o pobre focará completamente nas dificuldades.
    • Concorrência, preço de construção, gasto com funcionário etc. Essas coisas será o suficiente até para fazê-lo desistir.
  • O rico reconhece todos esse fatores, mas seu foco será em descobrir como contorná-los e entender cada um como um degrau para o sucesso.
    • Concorrência demais? 
      • Tenta investir num produto que possua algo diferenciado a oferecer.
Pessoas ricas admiram outras pessoas ricas e bem sucedidas, pobres as invejam e ressentem-nas:
  • Talvez esse seja o ponto mais fácil de ser percebido:
    • É só o cara passar com um carro novo e caro perto dessa pessoa, que ela falará algo como "Olha que exibido!".
    • E isso não se resume à vida financeira. Afinal, há aqueles que criticam, por exemplo, quem se exercita e possui um corpo saudável.
      • "Aquele cara deve tomar bomba todos os dias".
  • Então, em vez de invejar e criticar gratuitamente, que tal se inspirar pelo sucesso dos outros?
    • Nem todo mundo que é mais bem definido fisicamente que você é entupido de "bomba".
    • Além disso, qual tal também se esforçar para conseguir um bom carro?
O rico promove seus trabalhos e seus valores:
  • Qual o propósito de trabalhar? A resposta mais direta seria "conseguir dinheiro".
  • Contudo, o pobre tende a menosprezar certas atividades quando, de fato, ela está trazendo dinheiro tanto quanto certos outros trabalho tidos como mais "convencionais".
    • É como ser criticado por sair de casa em casa vendendo coisas, mesmo que tal atividade traga a mesma quantidade de dinheiro que outro trabalho de 8 horas ao dia.
  • Normalmente, os cidadãos gastam cerca de um terço de seus dias para ganhar dinheiro. 
    • No fim do dia, a ideia gira em torno de tempo sendo convertido em dinheiro.
    • Porém, a aqueles que critiquem quem não possui um "emprego de verdade".
  • Toda essa crítica faz com que a pessoa se sinta envergonhada de promover ou divulgar seus próprios serviços e produtos.
    • A busca pelo dinheiro é essencial para viver em sociedade e não deve ser visto como motivo de vergonha. 
Ricos são pagos por resultados, pobres preferem ser pagos por tempo:
  • O tempo gasto na produção dum produto ou gasto num serviço não deve definir seu preço.
    • O serviço de assistência não deve ser mais barato só porque levou uns 10 minutos para ser concluído, mas deve ser valorizado de acordo com o resultado que propôs.
  • Não importa se seu produto demorou horas para ser confeccionado. 
    • Será que ele fornece algum valor?
    • Será que alguém quer comprar?
      • Não adianta passar anos construindo algo e ninguém se interessar por ele, ou acha que alguém é obrigado a comprar só porque você "deu duro"?
    • Qual resultado positivo ele fornece à empresa para qual você trabalha?
O rico aprende a gerenciar bem seus gastos:
  • Cerca de 60 milhões de brasileiros são inadimplentes:
    • Não conseguem gerenciar bem seus gastos e acabam se tornando maus pagadores.
  • Contudo, pouquíssimos deles investem em conhecimento para poder se organizar melhor economicamente.
    • E não há desculpa hoje em dia:
      • Há muito conteúdo gratuito disponível sobre gerenciamento financeiro para qualquer pessoa com um celular, computador, notebook ou acesso a uma lan house, biblioteca ou livraria.
O dinheiro trabalha para o rico, o pobre trabalha por dinheiro:
  • Talvez você já tenha visto (ou você mesmo seja uma delas) uma dessas pessoas que olham para os outros e se perguntam por que ganham tanto dinheiro, mesmo quase não trabalhando.
  • Um dos pontos principais é que essas pessoas esquecem todo caminho percorrido pelo rico até seu momento atual.
  • Além disso, o ricos investe em ativos para que possa lucrar "sem fazer nada".
O rico aprende e cresce, o pobre pensa que já sabe de tudo:
  • O pobre tende a pensar que já sabe tudo que precisa saber para viver.
    • Pior ainda se a pessoa conseguiu concluir o ensino superior.
  • E essa ilusão de grandeza atrapalha gravemente seu processo de crescimento.
    • O ego se torna seu maior inimigo quando o indivíduo acredita que não há o que aprender com pessoas "abaixo" dele.
    • Há pessoas, por exemplo, que acreditam saber mais (ou estar com a razão) apenas por causa de suas idades, funções, status sociais etc.
      • Afinal, não há nada que uma pessoa de sessenta anos possa aprender com um jovem de dezoito, não é mesmo?
  • Reconhecer que há sempre o que aprender (principalmente quando se cresce sem instrução) não é apenas uma atitude de humildade, mas de inteligência.
    • Quando a pessoa acredita estar no topo, ela cria um limite para si mesma, não crescendo mais.
    • Consequentemente, ela será uma pessoa ignorante pensando que já entende tudo sobre a vida.
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