O Coração e o Punho, por Eric Greitens | A Educação Dum Humanista e a Criação Dum Marinheiro | Review Sumarizado


Como muitos cidadãos de bem deseja, Eric Greitens desejava realizar algo que fizesse alguma oposição contra tanto mal no mundo, então ele partiu em missões humanitaristas pelo planeta, de forma que o sofrido e desesperado pudesse receber algum tipo de amparo.

Contudo, ter um bom coração não basta para fazer o bem. É necessário também força para poder trazer e manter a paz e evitar a dor. Por isso, Eric entrou para a Marinha, onde conseguiu juntar a força suficiente para poder lutar pelos seus ideais tão impregnados em seu coração.

A necessidade da força:
  • Por mais que você tente evitar, há situações que simplesmente exigem o uso da força. Querer lutar determinados inimigos com "amor" é pedir para ser dominado ou até massacrado.
  • De fato, uma forma de demonstrar compaixão é usar a força para defender quem você ama.
    • Muita gente possui hoje em dia o que é chamado de "compaixão idiota", que é algo bem presente em pacifistas (não confundir com pacíficos).
    • Numa história contada, um capitão dum navio é atacado por piratas. Obviamente, os piratas iriam matar todos no processo de tomada do navio.
      • Então, por compaixão, o capitão lutou bravamente e matou todos piratas.
  • Cotidianamente no Brasil, muitas pessoas têm compaixão com certos bandidos, não sabendo (ou mesmo sabendo) que estão sacrificando as pessoas de bem no processo.
Seja o exemplo:
  • Algo importante que o autor aprendeu foi a necessidade de liderar, seja na frente de batalha, seja através dum apoio mental.
    • Ele era como a mudança que buscava.
  • O mundo precisa muito mais de demonstrações que de instruções.
    • A melhor forma de ensinar aos filhos é através do exemplo. Integridade é crucial.
A força oculta:
  • Eric conta como foi seu treino na marinha.
    • Apesar das dificuldades físicas, ele ressalta que, na verdade, o treino era mais mental que físico. Foi uma batalha espiritual através de meios carnais.
  • Interessantemente, depois de tanta pressão e esgotamento, ele conseguiu acessar uma reserva de energia nunca usada.
    • Quando a pessoa é pressionada ao extremo, ela irá descobrir que possui uma força que nunca imaginou que tivesse.
  • Ainda no treinamento, mais pessoas desistiram durante o descanso que durante os exercícios.
    • Por quê? Porque era nesse exato momento que o medo os dominava.
    • Neste instante, começavam a antecipar todo os problemas e sofrimento que viriam.
  • Como lidar com esse medo?
    • Uma das estratégia das pessoas que "sobreviveram" ao treinamento foi dialogar com o medo.
      • Quando ele aparecesse, a pessoa dizia "Olá, medo. Desculpe-me, mas não tenho tempo para você agora. Estou ocupado demais fazendo o que precisa ser feito".
    • Outra forma é reconhecer o porquê de tudo aquilo que estavam passando.
      • O saldado precisa ser forte e resistente para poder servir sua pátria e proteger quem ama, e o treinamento estava proporcionando precisamente isso.
      • Para o líder, ele conta que era ainda mais "fácil", pois não tinha tempo para pensar em si, pois estava focado em liderar e servir de inspiração para seus homens.
Frônese:
  • É a mistura de saber o que fazer com saber o que vale a pena ser feito.
  • Essa habilidade deve ser presente em qualquer líder.
  • É a sabedoria prática citada pelos gregos.
    • A ideia não é apenas filosofar, mas por entrar em ação.
A missão ainda não acabou:
  • Eric possui uma organização chamada "A Missão Continua". Ela é focada no suporte de veteranos incapacitados.
    • É extremamente importante que valorizemos os veteranos, porque eles são pessoas que perderam pernas, braços e até desenvolveram problemas psicológico por nós.
  • Porém, não devemos apenas agradecê-los por seus serviços prestados, mas também lembrá-los que não ainda terminaram sua missão.
    • E essa nova frente é em casa. Eles são tão importantes agora quanto na batalha que estavam.
  • Finalizando, caso esteja se sentido sem propósito, estressado ou sobrecarregado, encontre uma forma de servir.
    • Não importa o quão pouco acha que irá fazer. Apenas comece, porque seu maior propósito poderá ser descoberto mais cedo ou mais tarde.
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