Rápido e Devagar, por Daniel Kahneman | Duas Formas de Pensar | Review Sumarizado do Livro


Conheça os dois sistemas que gerenciam nossa forma de pensar. O sistema 1 é mais rápido, primitivo, intuitivo e automático. Já o sistema 2, ele é mais lento, racional e lógico.

O livro, então, tenta explicar as diversas formas que o sistema 1 se apresenta em sua vida e como ele pode atrapalhar ao te fazer utilizar falácias e vieses cognitivos. Em contrapartida, a obra também mostra o quão benéfico poderá ser para você ao tomar decisões pensadas calmamente baseadas na lógica e razão.

Entender esses dois sistemas te possibilitará obter melhores resultados em sua forma de pensar e racionar, te fazendo decidir de forma mais adequada e proveitosa sobre assuntos de trabalho ou da vida pessoal.

Sistema 1 vs. Sistema 2:
  • Como supracitado, o sistema 1 é mais primitivo. Ele é manuseado por emoções impressões.
    • Nesse sistema, podem ser incluídas as mais diversas superstições.
    • Além disso, reações involuntárias (como correr dum leão) e assunções básicas são coisas óbvias que não precisam ser discutidas mentalmente.
  • Por outro lado, o sistema 2 requer um esforço a mais. Segundo o sistema 1, se você morresse depois de comer feijão, a conclusão seria óbvia: morreu por causa do feijão.
    • Contudo, o simples fato de comer feijão não mataria alguém. Então, logicamente, a causa seria outra, provando que o sistema 1 pode ser bastante ineficiente e muitas situações.
  • Enquanto o sistema 1 faz associações imediatas, o sistema 2 pondera sobre a causa e efeito.
Ancoragem:
  • A ancoragem é um viés cognitivos que te faz decidir sobre uma questão se baseando nas primeiras (ou primeira parte das) informações fornecidas.
  • Uma zebra corre mais ou menos que 50 km/h? Qual velocidade máxima que você acredita que a zebra atinge?
    • A resposta para a segunda questão será gravemente afetada pelas informações presentes na primeira pergunta.
      • Se os "50 km/h" mostrado fosse "100 km/h", sua resposta seria muito mais aproximada dos 100 km/h.
    • Já que você não possui base alguma para responder corretamente, você se baseia nas informações ao redor.
  • Outro bom exemplo ocorre em negociações: o preço inicial proposto pelo vendedor o comprador servirão como base para a pechincha.
    • Assim sendo, se você for um comprador, proponha um preço inicial levemente acima do desejado. O contrário deve ser feito caso você seja o comprador.
Heurística de disponibilidade
  • A pessoa tende a dar importância ou pressupõem a frequência que um evento ocorre se baseando somente no quão facilmente um exemplo de tal evento pode ser lembrado.
  • Em outras palavras, o que olhos não veem, o coração não sentem.
    • Se você precisa viajar hoje, ficará bem mais apreensivo caso saiba que houve um acidente aéreo ontem.
  • Assim, o quão mais recente for o evento, mais escalado e levado em questão ele poderá ser.
    • Porém, isso possui uma base muito emocional.
    • Ao saber de quantos acidentes aéreos ocorreram no último ano aumentará ou diminuirá as chances de seu avião cair?
  • A probabilidade dum evento ocorrer não depende de sua percepção, porque sua percepção depende de observação, e as coisas acontecem esteja você sabendo o não.
    • Para uma pessoa que vive isolada numa zona rural, o mundo nunca esteve não calmo. Entretanto, para quem vive nas grandes cidades ou assiste à TV e acessa a Internet, o mundo está um verdadeiro caos. 
Aversão à perda:
  • É a tendência que faz a pessoa focar mais no que pode perder que no que pode ganhar. 
  • Numa aposta usando o "cara ou coroa" duma moeda e que são apostados R$100 por R$100, a pessoa não irá querer arriscar. Mesmo que a aposta se torne R$120 por R$100, ainda será provável que ela não irá querer participar.
  • Isso se dá porque o medo da possibilidade é priorizado.
    • Então, para contra-atacar, o proponente poderá, por exemplo, oferecer uma aposta de R$200 por R$100.
  • Ao entender essa tendência, você poderá usá-la para sua vantagem.
    • Ao tentar convencer um viciado em tabaco a parar de fumar, em vez de tentar explicar as vantagens de não fumar, cite o que ele tem a perder caso continue com a prática, como desenvolver um câncer no pulmão.
    • Isso mesmo: dizer que ele ficará doente poderá fazer mais efeito que dizer que ele ficará mais saudável.

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